No ano 90 A.C. viviam nas Américas dois grandes povos, descendente da casa de Israel. Os que seguiam a Deus eram chamados de Nefitas, em homenagem a seu primeiro líder – Néfi, e os que não seguiam eram chamados Lamanitas, nome tirado do irmão mais velho de Néfi – Lamã que foi rebelde desde o princípio.
Alguns missionários Nefitas trabalharam arduamente entre os Lamanitas por 14 anos. O resultado deste trabalho foi a conversão de boa parte do povo. Mas os que não se converteram ficaram irados com seus irmãos e pegaram em armas para matá-los. Os conversos como uma forma de se redimirem de seus muitos pecados fizeram um convênio com Deus de não mais mancharem suas mão com sangue e como prova de seu compromisso enterraram suas armas de guerra, prometendo nunca mais utilizá-las. Seu convênio foi posto à prova em pouco tempo e eles permaneceram fiéis deixando-se matar enquanto ajoelhados oravam a Deus.
Os missionários vendo esta grande destruição entre o povo que eles tanto amavam solicitaram abrigo e proteção aos Nefitas. Estes deram terras para herança para estes que agora se denominavam Anti-Néfi-Leítas. Eles viveram em paz entre os Nefitas por cerca de 20 anos.
Mais uma vez os Lamanitas, estimulados por alguns dissidentes Nefitas que queriam poder sobre o povo, empreenderam uma grande guerra contra os Nefitas. Uma guerra tão terrível que os Anti-Néfi-Leítas estavam a ponto de quebrar seu convênio de não pegar em armas para poderem ajudar a defender aqueles que tão generosamente os haviam acolhido e que estavam em uma difícil situação.
O profeta da época, Helamã, conseguiu dissuadi-los da idéia de quebrarem seu convênio de paz. Mas seus filhos, que hoje eram muitos, não haviam feito este convênio e se dispuseram a pegar em armas para defenderem suas famílias e sua liberdade. Pediram então que Helamã os liderasse.
Juntaram-se então 2.000 jovens guerreiros que se tornaram conhecidos como Guerreiros de Helamã. Nas batalhas travadas por estes guerreiros foi manifestada a mão de Deus e após uma longa guerra nenhum deles morreu, a pesar de em uma destas batalhas ter chegado a 200 o número dos que desmaiaram por perda de sangue.
Além do relatado acima o que torna estes Guerreiros de Helamã dignos de darem o nome ao nosso grupo escoteiro? Esta história está registrada no Livro de Mórmon, um relato sobre os habitantes da América antiga, povos conhecidos por nós como Maias, Incas e Astecas e fala mais sobre estes jovens:
No livro escrito pelo profeta Alma no capítulo 53: lemos:
17 E fizeram convênio de lutar pela liberdade dos nefitas, sim, de proteger a terra, ainda que com sacrifício da própria vida; sim, fizeram convênio de jamais renunciar a sua liberdade, mas de lutar em todas as circunstâncias para proteger os nefitas e a si próprios do cativeiro.
20 E eram todos jovens e muito valorosos quanto à coragem e também vigor e atividade; mas eis que isto não era tudo, eles eram homens fiéis em todas as ocasiões e em todas as coisas que lhes eram confiadas.
21 Sim, eles eram homens íntegros e sóbrios, pois haviam aprendido a guardar os mandamentos de Deus e a andar retamente perante Ele.
Alma 57
21 Sim, e eles obedeceram a cada palavra de comando e cumpriram-nas com exatidão; sim, e tudo lhes aconteceu de acordo com sua fé; e eu lembrei-me das palavras que eles me disseram ter aprendido com suas mães.
È nossa crença que estes jovens Anti-Néfi-Leítas, pelo mencionado acima formam um excelente modelo para a juventude atual.
Mais informações sobre o Livro de Mórmon e a História Nefita http://www.lds.org.br/brz_mn_item.asp?v_section=1&v_item=5&v_mask=LKPWPERMFS
ou o conteúdo completo do Livro de Mórmon, texto e
áudio
http://scriptures.lds.org/pt/bm/contents
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